Griffon Nivernais

Griffon Nivernais

 

O grifo nivernais pode ter descendido dos sabujos gauleses (Canis Segusius) usado pelos gauleses, e dos cães cinza de Saint Louis
Essa raça foi muito apreciada por 200 anos até o reino de Luiz XI, quando então foi abandonado nas matilhas reais por Francis I que preferiu os sabujos brancos. 
Entretanto, alguns fidalgos da região de Nivernais o conservou até a Revolução Francesa em 1789, quando a raça parecia ter desaparecido. Um século depois, o grifo nivernais, freqüentemente chamado “cão da região”, foi recriado desses exemplares embora conservados no lugar de origem da raça. 
No final do século 19 e início do século 20, eses cães receberam sangue novo do grifo da Vendéia, do foxhound e então do otterhound, estabelecendo a raça de sabujo inalterada desde então. O Clube foi fundado em 1925.
 
ASPECTO GERAL - com uma pelagem dura e desgrenhada (Barbouillaud em francês), muito bom tipo, muito robusto e peludo. Membros secos e musculosos, destinado a prover mais rendimento no trabalho que velocidade; de aspecto ligeiramente triste, mas jamais nervoso.
PROPORÇÕES - comprimento do tronco (da ponta do ombro à ponta das nádegas) é ligeiramente maior que a altura na cernelha. Crânio e focinho do mesmo comprimento.
TALHE
• Altura na Cernelha
Macho: Altura Máxima - 60 cm
Altura Mínima - 55 cm
Altura Ideal - Tolerância de +/- 1 cm.
 
Fêmea: Altura Máxima - 58 cm
Altura Mínima - 53 cm
Altura Ideal - Tolerância de +/- 1 cm.
• Comprimento - padrão não comenta.
• Peso - padrão não comenta.
TEMPERAMENTO - Comportamento: muito bom faro, penetrante, e aprecia particularmente terrenos difíceis e matagal.
- Temperamento: excelente na aproximação e muito bom caçador, é corajoso ao imobilizar a presa sem se despreocupar. Sua coragem e iniciativa o habilitam para ser usado com sucesso em pequenas matilhas para caça de javalis. Embora ele possa ser facilmente ensinado a caçar essa presa, ele ocasionalmente revela obstinação e independência, e seu mestre deve saber como fazê-lo obedecer começando em tenra idade.
PELE - flexível e mais para bem ajustada, bem assentada por todo o corpo, mais para grossa e pigmentada. Pontos pretos no corpo, lábios bem pigmentados. Ausência de barbelas.
PELAGEM - Pêlos: longos, felpudos e abundantes, suficientemente fortes e ásperos (de maneira alguma lanosos ou encaracolados). O ventre e a face interna das coxas não devem ser pelados. As sobrancelhas pronunciadas não devem encobrir os olhos. Uma discreta barba no queixo e as orelhas suficientemente revestidas de pêlos.
COR - sempre escurecida, isto é, os pelos sempre tem suas pontas mais escuras que a raiz. A cor fulva pode ser mais ou menos escura, mas jamais laranja. A ponta escura pode tomar um aspecto azulado. De acordo com a intensidade do escurecimento das extremidades dos pêlos a pelagem fica mais escura ou mais clara.
A presença de pêlos branco disperso em maior ou menor proporção na pelagem é tolerada e aumenta as nuanças indo do cinza claro, incluindo o cinza javali. 
A pelagem é mais freqüentemente marcada com castanho nas sobrancelhas, nas bochechas, no antepeito, nas extremidades dos membros e sob a cauda. Essa característica é bem visível nos filhotes, quase sempre diminui com a idade.
 
A pelagem é caracterizada pela cor de fundo, os pêlos espalhados com as pontas pretas e a possível associação com os pêlos brancos esparsos. Por essa razão descreve-se como exemplo o “fulvo muito ligeiramente influenciado por pêlos pretos” (pelagem de lebre), a “areia influenciada por pêlos pretos” (cinza lobeiro), e a “fulva influenciada por azul” (cinza azulado). É tolerada uma mancha branca no antepeito.
CABEÇA - muito seca, leve sem ser pequena, um tanto longa sem excesso. As linhas superiores do crânio e do focinho são paralelas.
REGIÃO CRANIANA
• Crânio - quase chato, de largura média, faces definidas por arcadas zigomáticas levemente pronunciadas. Occipital perceptível apenas quando tocado.
• Stop - apenas ligeiramente marcado, aparecendo, entretanto de modo acentuadamente crescente quando a pelagem fica mais eriçada, mas sem exageros.
REGIÃO FACIAL
• Focinho - mesmo comprimento que o crânio, não muito largo na ponta com as faces laterais convergindo ligeiramente, mas não tanto de modo a ficar pontiagudo. Uma ligeira barba no queijo.
• Trufa - preta, bastante visível.
• Lábios - apenas discretamente desenvolvidos, encobrindo somente a mandíbula e ocultos por bons bigodes, com boa pigmentação.
• Bochecha - Padrão não comenta
• Mordedura - maxilares de aspecto robusto, com desenvolvimento normal. Mordedura em tesoura, ocasionalmente, em torquês, com os incisivos ortogonalmente inseridos aos maxilares. Dentadura completa [ausência dos primeiros pré-molares (PM1) não é penalizada].
• Olhos - preferencialmente escuros. Olhar atento, vivo e penetrante. Apresenta importantes sobrancelhas, as quais não ocultam os olhos. A conjuntiva fica oculta. As pálpebras são bem pigmentadas.
• Orelhas - de inserção moderada (um pouco mais do que 3 cm) alinhada com o nível superior dos olhos, pendentes, flexíveis, mais para finas, de largura média, voltada ligeiramente para dentro na ponta, a metade do comprimento alcançando a base da trufa.
PESCOÇO - preferencialmente leve, seco e sem barbelas.
TRONCO
• Linha superior - nivelada, da cernelha ao lombo.
• Cernelha - muito ligeiramente proeminente acima da linha do dorso e estreita em razão do topo das escápulas.
• Dorso - sólido e suficientemente longo, mais para estreito e firme, com boa musculatura, mesmo sendo apenas aparente.
• Peito - profundidade de peito alcançando o mais próximo do nível dos cotovelos. Antepeito com a largura apenas ligeiramente desenvolvida. Tórax longo alargando em direção às últimas costelas.
• Costelas - as primeiras um pouco planas, as últimas mais arqueadas.
• Ventre - ligeiramente esgalgado.
• Lombo - firme e ligeiramente arqueado. Flancos cheios, sem excesso.
• Garupa - com boa ossatura, um pouco inclinada, com musculatura seca.
MEMBROS
Anteriores - bem equilibrados. Geralmente, e em repouso, os membros vistos de perfil parecem um pouco atrás da vertical.
• Ombros - ligeiramente inclinados, secos, bem amoldados ao tórax.
• Braços - Padrão não comenta
• Cotovelos - corretamente direcionados para frente.
• Antebraços - parecem abundantes por causa da pelagem, mas na realidade, são mais secos do que grossos e bastante retos.
• Carpos - Padrão não comenta
• Metacarpos - um tanto curtos e ligeiramente inclinados.
• Patas - de formato oval, ligeiramente alongadas, com dígitos sólidos e bem compactados, lembrando as patas das lebres e as unhas e almofadas com boa pigmentação.
Posteriores - visto de perfil, levemente sob o tronco. Vistos por trás, as verticais baixadas das pontas das nádegas passam pelas pontas dos jarretes e dividem os metatarsos em partes iguais.
• Coxas - preferencialmente planas.
• Joelhos - Padrão não comenta
• Pernas - Padrão não comenta
• Metatarsos - situados um pouco para frente.
• Jarretes - bem curtos. Vistos de perfil, a angulação é ligeiramente fechada.
• Patas - de formato oval, ligeiramente alongadas, com dígitos sólidos e bem compactados, lembrando as patas das lebres e as unhas e almofadas com boa pigmentação.
CAUDA - de inserção um pouco alta, não muito longa. Pelagem mais farta no meio. Quando parado é portada ligeiramente abaixo da horizontal. Em movimento, é portada para cima em forma de foice e pode até ter a ponta curvada sobre o dorso.
MOVIMENTAÇÃO - flexível e fluente (nem desigual nem saltitante).